Militante do samba partido alto, Candeia é a expressão autêntica da cultura negra no Brasil

Especialista em música e cultura popular, Tânia Costa Garcia, professora da Unesp de Franca, analisa a trajetória do sambista carioca, um dos grandes expoentes do gênero

Natural do Rio de Janeiro, Antônio Candeia Filho, mais conhecido como Candeia, nasceu em agosto de 1935. Filho de Antonio Candeia e Dona Maria. Com influências do pai que tocava flauta em rodas de choro e samba na década de 1930, o sambista é considerado um dos idealizadores das Comissões de Frente das escolas de samba no Rio.

Desde criança, Candeia freqüentava encontros de sambistas nas casas do bairro Oswaldo Cruz, e mais tarde, também começou a participar dessas rodas. Já na adolescência, aprendeu a tocar violão e cavaquinho, jogava capoeira e freqüentava terreiros de candomblé. Como integrante da escola de samba “Vai Como Pode”, ele participou do núcleo original de sambistas fundadores da Portela.

Tânia Costa Garcia, especialista em história, música e cultura popular da Unesp câmpus de Franca, realiza um estudo relevante sobre este peculiar personagem do samba. Nesta entrevista, a pesquisadora da Universidade relata aspectos cruciais desse levantamento histórico e a importância de Candeia na cultura brasileira.

Ouça a íntegra da entrevista de Tânia Costa Garcia ao Podcast Unesp.