Desde 18 de novembro, está disponível nas plataformas de música a canção “Irmãos Ciganos”, o novo single do cantor, músico e compositor, Edvaldo Santana.
Calcada numa nuance latina, a canção traz uma sonoridade que envolve toques de congas, pianos cubanos e guitarras havaianas. A faixa é interpretada em português e inglês, e o jeito de cantar de Edvaldo, somado à dicção diferenciada que ele adota para enunciar palavras nas duas línguas, geram um clima original.
Edvaldo cresceu em São Miguel Paulista, na periferia de São Paulo. “Irmãos Ciganos é um bolero. Quando eu era criança ajudava minha mãe na pensão dela em São Miguel Paulista, e levava uns drinks para as pessoas que curtiam o saguão do local ao som de boleros. O bolero está na minha memória afetiva”, diz. Produzido por Edvaldo Santana e Adriano Magôo, as gravações ocorreram a distância e on-line, ou seja, cada músico gravou sua parte numa cidade ou em um estúdio diferente.
Sua carreira já conta com oito álbuns, e Edvaldo ganhou o apelido de Lobo Solitário da Música brasileira. O músico já teve parceiros como Haroldo de Campos, Paulo Leminski e Arnando Antunes, e tocou com nomes como Zélia Duncan, Tetê Espíndola, Chico César, Lenine, Rita Ribeiro, Nuno Mindelis, Quinteto Preto e Branco, Thaíde e Rappin’ Hood.
“Imãos Ciganos” é o lançamento final de um ciclo de canções concebidas durante a pandemia. Entre as composições já lançadas digitalmente estão “O meu tio” e “Eu quero é mais humanidade”. “Pretendo gravar um novo álbum com as canções que produzi durante o período de pandemia que tiveram feedbacks excelentes”, diz. “E o meu disco Lobo Solitário (1993) vai completar 30 anos. A ideia é fazer uma série de shows que abordem esses trabalhos”, conta.
Ouça abaixo o Podcast com a entrevista completa de Edvaldo Santana e o single “Irmãos Ciganos”.
Imagem acima: divulgação.